Palavras inconfessadas, gritam caladas
Ferem, espadas
Correm, asas.
Palavras incompreendidas, machucadas
Ditas, confessadas
Sucumbem escondidas ao fardo do impulso.
Palavras esquecidas, no tempo perdidas
Procuram semelhante, intrigam o pronunciante, do futuro escondido.
Palavras de amor cobradas numa noite, amaldiçoadas entre receptor e emissor porque a mensagem instiga!
Palavras que morrem à fome,
Não come nem dorme, horas a fio.
Palavras deixados gelados, cansados
Pobres vitimas prometidas.
Palavras atrozes vorazes, insaciáveis pela jornada iniciática continuam falseando aos corações,
Mentiras jazidas.
As palavras são doces, as palavras são cruéis. São à prova de bala e ferem nossa pele,
Mas a palavra dita não volta atrás, o universo a devolve em ciclos infernais! Jogando com nossas mentes o insano inconsequente, imolador do escrito em linhas de papel.
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