sábado, 8 de maio de 2010

O Massacre de Ganímedes

Olá a todos! Bem-vindos a esta minha brincadeira, onde lanço o desafio de incorporarem em vós esse grande Sherlock Holmes refundido nas vossas entranhas e a solucionarem o problema que vos irei propor em várias fases (mas poucas).

Contexto: Afonso Ganímedes é um poderoso indivíduo, com uma idade que já penetrou há algum tempo na casa dos 70. Detém uma saúde supostamente em estado decrescente e uma fortuna abundante. Com três meses de antecedência decretara a reunião de todos os seus filhos na mansão dos Ganímedes, a sua residência.
A adição dos membros da família aos subordinados permanentes totaliza 14 cabeças.

Espaço: A mansão encontra-se a norte de uma extensa propriedade peninsular, sendo que não existe vida além destas pessoas num raio de 47kms.
Esta propriedade é densamente arborizada e o principal acesso é efectuado através de barco, mobilizado apenas para transportes agendados. O espaço em questão não é necessariamente correspondente à nacionalidade de qualquer um dos 14 elementos.

Data: 20 de Dezembro de 1976.

Exposição de Intervenientes:
Afonso Ganímedes – Cabeça de família;
Branca Ganímedes – Quarta filha de Afonso;
Clóvis Ganímedes Kolorzel – Segundo neto, filho de Helena e de Óscar;
David – Segundo serviçal;
Elias – Encarregado geral/serviçal;
Frederico Ganímedes – Filho primogénito de Afonso;
Godofredo Ganímedes – Terceiro filho de Afonso;
Helena Ganímedes – Segunda filha de Afonso;
Inês Montgomery Ganímedes – Esposa de Frederico;
Julieta Montgomery Ganímedes – Primeira neta, filha de Frederico e de Inês;
Leonor Ganímedes – Terceira neta, filha de Branca;
Mafalda – Primeira serviçal;
Nuno – Terceiro serviçal;
Óscar Kolorzel – Esposo de Helena;

Origem dos nomes irrelevante, os nomes dados pressupõem apenas uma organização de 14 Xs.

Primeira Roleta:
Como hábito, Afonso Ganímedes recusou-se a conviver com os restantes membros da família, permanecendo no seu escritório.
Dada a conjuntura, os quatro herdeiros assumem que a convocatória acarreta uma vontade sucessória, pelo que discutem sobre a herança, alinhavando Helena, Branca e Godofredo pelo reconhecimento dos direitos de Frederico, embora requerendo deste uma certa quantia. Na sua esfera, nenhum dos 4 detém uma carteira saudável, agravando-se a situação de Godofredo e de Branca.
Os netos, alheios à temática não vivenciam esta discussão, convivendo numa outra sala.
Antes do jantar, Frederico e Inês transferem entre si a informação de que detém o apoio dos serviçais, sendo-lhes estes favoráveis.
Uma anomalia geral na rede de telefone é comunicada pelo encarregado geral Elias, comprometendo-se o mesmo em solucionar o problema assim que possível.
Afonso Ganímedes insiste na sua reclusão, não jantando com os seus herdeiros.
Uma estranha carta é encontrada à mesa, sem que qualquer um dos 13 elementos assuma responsabilidades pela mesma. A carta dá início a um suposto “jogo”, de tempo limitado, sendo que o vencedor herdaria toda a fortuna dos Ganímedes.
A assumpção de que Afonso é o patrono da carta é geral, assim como uma pressuposta alteração dos direitos sucessórios tradicionais.
Antes de todos se recolherem, Godofredo partilha com a sobrinha Julieta o pressentimento de que irá morrer em breve.

Na manhã seguinte, por entre algum sobressalto, contabiliza-se até 5 o número de pessoas desaparecidas. As mesmas acabam por ser encontradas primeiramente por Elias, Nuno, Helena e Óscar, dentro de um armazém próximo da mansão. Todos os corpos apresentam ferimentos nos mais diversos pontos do corpo, sendo que comum a todos, as caras estão totalmente desfiguradas.
Pelas roupas e demais adornos, as 5 pessoas desaparecidas têm correspondência directa com os corpos encontrados:

- Branca Ganímedes;
- Godofredo Ganímedes;
- David;
- Inês Montgomery Ganímedes;
- Frederico Ganímedes.

Facto 1 – Afonso educou os filhos num tom de rigidez acentuada e a rivalidade entre os filhos é acentuada;
Facto 2 – O modelo sucessório vigente assenta em que o primogénito tudo herde;
Facto 3 – Os corpos encontrados têm a mesma roupa da noite anterior;
Facto 4 – 5 é o número do primeiro grupo de corpos encontrado;
Facto 5 – Seguidamente a este virá um grupo de 4 corpos;
Facto 6 – O terceiro golpe acarretará 3 mortos;
Facto 7 – As 3 restantes pessoas, não serão necessariamente sobreviventes;
Facto 8 – Não existe uma 15ª pessoa no raio de 47kms, nem existirá no decorrer do massacre;
Facto 9 – Os 4 serviçais, assim como Frederico e Inês haviam tomado conta do chefe de família;
Facto 10 – O testamento é mesmo a razão primordial pela convocatória de familiares;
Facto 11 – Apesar de numerosa, o carácter psicológico dominante é o de cisão entre os demais membros, assim como uma forte personalidade dotada de ambição;
Facto 12 – Não existirá barco por mais 3 dias segundo o acordado e só alguns dos mais adultos conhecem o trilho que conduz à saída da península;

Estão lançados os primeiros dados.
Questão primordial:
1 – Consegues trilhar o homicida e os porquês do mesmo dentro problema apresentado?

9 comentários:

Jo Iúri disse...

E desejo, sinceramente, que consigam desvendar o mistério... antes do término do massacre ^^

Unknown disse...

Cá para mim o é o Afonso que anda a matar o pessoal. Primeiro porque não quer que haja discussões; e em segundo porque quer levar o dinheiro pa cova!

Unknown disse...

Hey hey!

Desafio interressante, tanto que já não consigo pensar lol.

Uma das minhas duvidas, e eliminando os 5 primeiros mortos, de todos os 3 netos, nenhum deles foi morto. ora como é que eu sei que eles têm "idade" para matarem alguém? Se um neto tiver uns 4 anos, de certeza que não é ele a matar a familia toda lol, por essa lógica eliminaria os 3 netos como um deles sendo o assassino e assim apenas sobrava uma filha/marido e 3 serviçais, o que seria bastabte facil descubrir o mau da fita.

Falta nos darem a idade deles todos ou dizer, pelo menos, que todos eles já têm idade suficiente para pensarem em matar

Unknown disse...

Agora de repente veio-me outra dúvida: Há quanto tempo é que os empregados estão lá a trabalhar?
O Elias provavelmente, e pela função que desenpenha, é o que está la há mais tempo e faz dele o responsável pla família, sendo um dos primeiros que pode ser o culpado. Já os outros não sei há quanto tempo estão lá, sendo que, seguindo a ordem temporária, o Nuno é o que está há menos tempo (3º serviçal) e está vivo, seria um para riscar pois não conhece a familia tao bem como os outros, e já que o 2º já está morto, o tempo do contrato deles também poderá influenciar, e é coisa que não se sabe

Paulo disse...

Bem a Helena é, neste momento, a herdeira. Tem o motivo e a oportunidade do crime.

Carla disse...

Helena é o meu palpite

Unknown disse...

Cá me parece que seja a helena, seria muito facil de adivinhar

Unknown disse...

Eu vou no Óscar Kolorzel!!

Carla Carrinho disse...

o que posso dizer é que o Godofredo está envolvido: pelo comentário que faz com a sobrinha, pelo facto de que no final sobram três: fazendo as contas teria de regressar um dos 5 inicialmente desaparecidos. Acredito que o Godofredo, por estar numa segunda linha como herdeiro, pelo referido comentário é um dos mentores do crime. Falta só descobrir quem é o comparsa !

Aguardo próximas pistas