domingo, 21 de março de 2010

Vernáculo Inconsequente

Palavras inconfessadas, gritam caladas
Ferem, espadas
Correm, asas.
Palavras incompreendidas, machucadas
Ditas, confessadas
Sucumbem escondidas ao fardo do impulso.
Palavras esquecidas, no tempo perdidas
Procuram semelhante, intrigam o pronunciante, do futuro escondido.
Palavras de amor cobradas numa noite, amaldiçoadas entre receptor e emissor porque a mensagem instiga!
Palavras que morrem à fome,
Não come nem dorme, horas a fio.
Palavras deixados gelados, cansados
Pobres vitimas prometidas.
Palavras atrozes vorazes, insaciáveis pela jornada iniciática continuam falseando aos corações,
Mentiras jazidas.
As palavras são doces, as palavras são cruéis. São à prova de bala e ferem nossa pele,
Mas a palavra dita não volta atrás, o universo a devolve em ciclos infernais! Jogando com nossas mentes o insano inconsequente, imolador do escrito em linhas de papel.

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